O adiamento foi motivado pela falta de tempo para exame
das 62 emendas apresentadas ao projeto e pela dificuldade de entendimento sobre
os aspectos polêmicos do texto, deixados para análise na CMA, última comissão
antes do Plenário.
A Comissão de Meio Ambiente recebeu esse material [o substitutivo do
PLC 30/2011] só na sexta-feira. Tivemos um feriado no início desta semana e
ficou mais difícil para o relator conversar com os diversos senadores sobre as
mudanças que estão sendo feitas por entendimento - explicou Rodrigo Rollemberg
(PSB-DF), presidente da CMA.
No mesmo sentido, Jorge Viana argumentou que a reforma
do Código Florestal "não é um tema fácil" e deve ser "uma
decisão do país". Ao pedir o adiamento da leitura do relatório, ele disse
querer evitar a apresentação de um texto que contenha "surpresas"
sobre aspectos polêmicos.
Conter um ou outro ponto novo, tudo bem. Mas naqueles
pontos que geraram polêmica, não pode ter surpresa, nem para quem pensa de um
jeito e nem para quem pensa de outro. O tempo que precisamos agora é para
aperfeiçoar o texto e para buscar o entendimento - reforçou o relator.
Questões
Polêmicas
Entre as questões polêmicas, estão os critérios para
recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs). Na opinião de
Rollemberg, esse é o ponto mais complexo do código, "em função da
diversidade de biomas e do processo histórico de ocupação [do território
brasileiro]".
Como o projeto voltará à Câmara, mudanças nesse e em
outros aspectos divergentes do texto estão sendo negociadas também com os
deputados. E em decorrência da prerrogativa de veto da Presidência de
República, Jorge Viana também tem mantido conversas com representantes do
governo federal. Conforme relatou, o último encontro foi realizado na
quarta-feira (16) com os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira.
Abracem esta causa...
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